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Mais brasileiros das classes C e D estão no ensino superior

O Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) lançou hoje (28), em São Paulo, estudo que mostra um quadro detalhado da educação superior no país.

Segundo o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2017, aumentou a proporção de alunos concluintes no ensino superior privado nas faixas de renda inferiores a três salários mínimos e de jovens pertencentes as classes C e D na comparação com o estudo anterior.

O aumento do número de formandos chegou a 4,7 pontos percentuais na faixa com renda familiar de até 1,5 salário mínimo, ou seja, 13,5% dos formados, e de 3,4 pontos percentuais na faixa entre 1,5 e 3 salários mínimos, o que representa 26,8%, a maior parcela dos concluintes do ensino superior.

“A ampliação da oferta pela rede privada e os programas sociais, principalmente o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil], trouxe realmente uma classe nova, que é a classe C, para dentro do ensino superior, e você já tem os primeiros reflexos, quando os dados de 2013, 2014 e 2015”, destaca o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato. Para ele, o crescimento econômico do início da década também foi um fator determinante.

“Junto a isso, a economia vinha num crescente, e a classe C, em ascendência, de forma que essas pessoas começaram a ingressar no ensino superior”.

O mapa também mostra que o número total de concluintes de cursos presenciais no Brasil aumentou de 9,3% de 2014 a 2015 (eram 841 mil e passaram a 919 mil em 2015), e o número total de concluintes nos cursos a distância cresceu 23% de 2014 a 2015 (eram 190 mil e passaram a 234 mil).

Desenvolvido desde 2011, o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2017 retrata fielmente o panorama do ensino superior brasileiro em 2015 (período mais recente disponível), comparando os dados estatísticos com os da edição anterior.

O estudo revela ainda que os cursos mais procurados pelos estudantes, por faixa etária, nas instituições de ensino superior privado no Brasil em 2015 foram os presenciais de direito (765 mil matrículas), administração (506 mil) e engenharia civil (300 mil).

No mesmo período, se for considerada a faixa etária até 24 anos, os mais procurados foram direito, administração e engenharia civil.

Já na faixa etária de 25 a 44 anos, os cursos presenciais mais buscados foram direito, administração e enfermagem e, na faixa etária acima de 45 anos, os preferidos foram direito, pedagogia e psicologia.

Nos cursos presenciais, a maioria dos alunos matriculados (52,3%) está na faixa etária de 19 a 24 anos – na rede pública, o percentual é de 57,8% e, na rede privada, de 50,1%.

A faixa de 25 a 29 anos também contempla um número considerável de alunos, chegando a 20%.

A evolução das matrículas nos cursos de nível superior a distância registrou, de 2009 a 2015, crescimento de 66%, com aumento de 90% na rede privada e uma queda de 26% na rede pública.

No período de 2014 a 2015, o crescimento na rede privada chegou a 5,2% (1,20 milhão de matrículas para 1,26 milhão).

Já na rede pública ocorreu uma queda de 7,9% nas matrículas (eram 139 mil em 2014 e reduziram para 128 mil em 2015).

O diretor executivo do Semesp considera restritivo o acesso o acesso à universidade pública gratuita.

“Além das pouquíssimas vagas, só conseguem concorrer aqueles que estudaram nas melhores escolas no ensino básico, ou seja, no ensino particular. Isso é contraditório, quer dizer que aqueles que estudaram em escola particular no ensino básico conseguem acessar a universidade pública gratuita e aqueles que estudaram no ensino público acabam tendo que frequentar a faculdade paga”, lamenta Capelato.

Empregabilidade

Segundo o estudo, a empregabilidade está aumentando entre os que têm ensino superior completo. De 2014 a 2015, os postos de trabalho para quem tem curso superior cresceram 1,5%, chegando a 9,7 milhões de empregos em 2015.

No ensino médio, o crescimento chegou a apenas 1% e, no ensino fundamental, houve uma queda de 3% na empregabilidade.

Para Capelato, quem tem um diploma de ensino superior nas mãos tem mais chances no mercado de trabalho.

“No momento de boom econômico, quem tem escolaridade superior é o que mais consegue emprego e aumento no salário. E, em momento de crise, é o que menos sofre com desemprego.”

De acordo com dados da Associação Brasileira de Estágios (Abres), em 2015, o número de estagiários no Brasil chegou a 1 milhão, sendo 260 mil com ensino médio completo ou ensino técnico completo e 740 mil, do nível superior.

Segundo a associação, esse dado mostra que apenas 2,7% dos alunos matriculados no ensino médio e técnico fazem estágio.

No ensino superior, o percentual chega a 9,2%. Conforme o levantamento, o maior número de vagas oferecidas é para estudantes de administração (16,8%), direito (7,3%), comunicação social (6,2%), informática (5,2%), engenharias (5,1%) e pedagogia (4,2%).

Em 2016, a média geral da remuneração paga a um estagiário brasileiro ficou em R$ 965. Para quem está no ensino médio, R$ 606; no médio técnico, R$ 762; no superior, R$ 1,1 mil; e no superior tecnológico, R$ 998.

Já a remuneração média total do trabalhador brasileiro em 2015 ficou em R$ 2,6 mil. A média de remuneração de quem tem ensino superior completo foi R$ 5,7 mil.

Para quem tem ensino médio completo, a renda média chegou a R$ 1,9 mil e, para os que têm ensino fundamental completo, a R$ 1,6 mil.

Custo do diploma

Um dado mais recente do estudo mostrou que, no primeiro semestre deste ano, a média geral do valor das mensalidades ficou em R$ 898.

No curso de medicina, a mensalidade média foi R$ 6,2 mil; no de odontologia, R$2,1; no de arquitetura e urbanismo, R$ 1,2 mil; e no de engenharia, R$ 1,1 mil. Entre os cursos mais procurados, o que teve a menor média de mensalidade foi pedagogia: R$ 621.

O Mapa do Ensino Superior, elaborado anualmente pela assessoria econômica do Semesp, apresenta um panorama da educação superior no país ao longo dos últimos 15 anos. O estudo abrange todos os estados brasileiros e é detalhado por mesorregião.

O que é escrita criativa e como ela pode salvar qualquer carreira

Se você bater os olhos na definição de “escrita criativa”,  dificilmente achará que ela tem alguma coisa a ver com o trabalho de um administrador, médico, contador ou empresário — ou qualquer outro profissional que não atue no universo da literatura.

Faça o teste: “campo de estudo acadêmico que nos permite investigar, refletir e teorizar sobre o texto literário, a partir da prática”, define o escritor gaúcho Reginaldo Pujol Filho, coordenador do curso de criação textual “.TXT” na escola Perestroika e autor do livro “Só faltou o título” (Record, 2015).

A atividade se refere a “tudo que é escrito de modo criativo, ou seja, nem técnico, nem copiado”, explica o jornalista Ronaldo Bressane, autor do romance “Escalpo” (Reformatório, 2017) e professor de cursos sobre narrativas breves.

Bulas de remédio, manuais, teses acadêmicas e livros científicos não se encaixam no conceito; já poemas, crônicas, contos, romances e roteiros de cinema, sim.

Até aí, parece razoável que cursos de escrita criativa só interessem a quem ambiciona ser artista. Na prática, porém, Pujol e Bressane dizem que suas aulas também são frequentadas por figuras que não têm nada a ver com o universo das letras.

São chefs de cozinha, engenheiros, advogados, contadores, médicos e psicólogos. Sem aspirações literárias, profissionais de áreas tão heterogêneas como saúde, finanças e gastronomia também pagam para aprender a fazer redações menos previsíveis.

Mas por quê?

A resposta varia. “Tenho alunos advogados que buscam os cursos para fugir do jargão jurídico; engenheiros e contadores que querem ‘pensar fora da caixa’; cozinheiros que pretendem dar mais sabor à descrição de suas receitas; modelos que desejam contar com riqueza suas desventuras pelo mundo da moda; médicos e psicólogos que querem colocar no papel as experiências estranhas a que tiveram acesso”, explica Bressane.

Entre pupilos e colegas, Pujol conta que encontrou uma imensa diversidade de interessados em cursos de escrita criativa, inclusive do ponto de vista etário. “Já me deparei com todas as faixas de idade, dos 17 aos 80 anos”, afirma. “Vejo gente querendo avidamente escrever literatura, gente preocupada em publicar um livro, mas também gente que encara tudo isso como um passatempo, mas sem ambições de fazer uma carreira artística”.

Segundo Pujol, um dos grandes benefícios do curso de escrita criativa é aprender a ler melhor. “A prática de ler e criticar textos de colegas para além do ‘gostei’, ‘chato’, ‘legal’ obriga a pessoa a pensar nos efeitos que a leitura provoca nela, e certamente o seu modo de ler se transforma”.

Bressane também diz que muitos alunos descobrem nas técnicas de redação criativa uma fonte inesgotável para algo que faz falta no cotidiano de qualquer profissão: concentração.

“Somos a geração da distração, porque é difícil segurar a atenção em uma coisa só quando temos gadgets tecnológicos nos dispersando o tempo todo”, diz o professor. “Sem querer, o curso de escrita criativa traz foco, porque garantir algumas horas de concentração total sobre uma história que você mesmo escreveu é algo muito desafiador”.

Vida real ou ficção?

Além de prazer pela leitura, concentração e criatividade, esse tipo de curso também pode enriquecer a vida de um profissional de qualquer área com doses cavalares de empatia, um recurso indispensável para travar boas relações dentro e fora do trabalho.

“Tentar dar voz a personagens diferentes de nós, exercitar olhares sobre o mundo que não sejam o nosso, tentar criar mundos, vidas diferentes das nossas, acredito, é um exercício de tentativa de alteridade”, diz Pujol. “A escrita literária é, em si, um exercício de empatia, mesmo que utópico”.

Um estudo do psicólogo Keith Oatley, professor emérito da Universidade de Toronto, confirma essa tese. Segundo o trabalho, publicado na revista “Trends in Cognitive Sciences”, ler ficção ajuda a compreender melhor os seres humanos e suas intenções — e isso vale tanto para personagens fictícios quanto para pessoas reais que convivem com você.

O treino em redação criativa também apresenta exercícios específicos para se colocar na pele do outro. Frequentemente o aluno deve criticar a produção de seus colegas, e não consegue fazer isso se não se esforçar para imaginar o que o outro se propôs a escrever.

“Se não entendermos a motivação do colega, não estaremos ajudando em nada”, explica. “Precisamos ter uma abertura aos projetos e ideias de uma outra pessoa, o que é um esforço de empatia também”.

Escritores (e leitores) do mundo

Seja para escrever um simples e-mail ou fazer uma apresentação no trabalho, qualquer profissional precisa articular raciocínios e contar histórias de uma maneira interessante.

Ter contato com técnicas de produção literária também pode ser útil, nesse sentido, ao despertar a sua sensibilidade estética para a riqueza das palavras com seus ritmos, sons e sentidos.

Nas palavras de Pujol, exercitar a escrita criativa é útil para qualquer pessoa porque permite que o aluno se torne um leitor melhor dos seus próprios textos e dos alheios, e também um “leitor do mundo”.

A oportunidade também vale para fugir de uma mentalidade excessivamente pragmática, que visa ao resultado imediato e à “busca pela resposta certa, que nos sufoca desde as provas do colégio até o mercado de trabalho”.

Bressane conta que, no começo, achava estranho haver tanta procura por cursos de escrita criativa — supondo, aí, que o interesse se limitasse ao pequeno círculo de aspirantes a escritores no Brasil.

“Depois notei que mesmo os alunos que não têm ambições literárias querem exercitar a sua capacidade de contar histórias de modo criativo e garantir seu domínio sobre a linguagem”, afirma.

Para o professor, a redação é “muito mal cuidada pelo ensino no Brasil” e deveria ser uma questão prioritária, como a matemática. “Quem não sabe narrar sua própria vida de modo intrigante não é dono dela, assim como quem vai mal em matemática na escola gere pessimamente sua vida financeira”, conclui.

Evite a inadimplência no seu condomínio

Neste momento, seu condomínio pode estar perdendo dinheiro, gastando verba desnecessária com mão de obra cara, inadimplência recorrente e até questões jurídicas ou administrativas.

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    A partir dos anos 2000, os condomínios em Fortaleza passaram a investir mais significativamente em mão de obra terceirizada, principalmente, para as funções de porteiros, zeladores, rondistas e administradores, segundo apontam os profissionais do mercado. O aumento da procura se deve principalmente a comodidade e tranquilidade de não ter preocupações e problemas com as situações que a contratação própria ocasiona, além da garantia de qualidade do serviço.

    Segundo Raphael Mota, sócio-diretor do Grupo Gestart, da qual faz parte a Única, empresa especializada em mão de obra terceirizada para condomínios, 78% dos clientes que entram no registro de prospecção do Grupo optam pela mão de obra terceirizada. “Temos notado também que os empreendimentos recém-entregues, em sua grande maioria, já têm optado pela contratação de empresas de terceirização desde sua fundação e que muitos condomínios que possuem mão de obra própria estão migrando para a modalidade de terceirização por conta de todos os benefícios já mencionados”, acrescenta.

    Dentre os benefícios da terceirização da mão de obra em condomínios, ele destaca ainda a comodidade de ter ao seu alcance uma equipe operacional para treinamento, supervisão, substituições, acompanhamento e definição de rotinas de trabalho, redução de problemas jurídicos relacionados aos funcionários e, além disso, controle de verbas trabalhistas para custeio de férias, 13° salário, rescisões, etc.

    No que diz respeito à qualidade dos serviços prestados, de acordo com Raphael, quando a contratação é feita por intermédio de uma empresa terceirizada, a mesma estabelece alguns parâmetros para que o funcionário seja contratado.

    Custos

    Conforme dados apurados pelo Grupo Gestart, em condomínios verticais as despesas com mão de obra consomem em torno de 50% do total de custos. Em condomínios horizontais este número sobe ainda mais, chegando a responder por 60% a 70% das despesas totais do empreendimento.

    Diante desse cenário, apesar de os custos serem, em média, de 15 a 20% maiores do que na contratação de mão de obra própria, pois a Convenção Coletiva de Trabalho que regulamenta as empresas terceirizadoras de mão de obra estabelece salários e benefícios superiores em relação aos estipulados na Convenção Coletiva de Trabalho que rege a relação de trabalho direta entre condomínios e seus funcionários, essa opção ainda pode ser muito interessante.

    Afinal, quando avaliado o absenteísmo e a substituição de pessoal, esta diferença diminui. “Quando se contrata uma empresa terceirizada para prestar os serviços de mão de obra nos condomínios, os problemas com substituições em casos de faltas, licenças e afastamentos diversos passam a ser de responsabilidade da prestadora dos serviços, pois, nestes casos, a terceirizada deve providenciar o substituto, assim como definir e supervisionar as rotinas de trabalhos dos colaboradores, que caso não sejam devidamente acompanhadas podem gerar transtornos aos condôminos”, lembra Raphael.

    Nessas situações, a prestadora dos serviços também assume a previsão e controle de verbas trabalhistas como férias, 13° salário, rescisões e outros, que, muitas vezes, pelas demandas do condomínio, acabam sendo incorporadas ao orçamento ordinário e no momento que são necessárias o condomínio não possui recursos para custeá-las.

    Cuidados

    Apesar de um dos principais motivos para os condomínios terceirizarem a mão de obra ser não ter que se responsabilizar com tributos e direitos trabalhistas, é importante salientar que, caso a empresa fique inadimplente com as obrigações com os empregados, segundo a legislação trabalhista, o condomínio é considerado responsável solidário. Por essa razão, a administração do condomínio deve sempre procurar empresas idôneas, com experiência de mercado e também buscar sempre referências comerciais das mesmas para que assim reduza o risco de responder em caso de alguma omissão por parte da empresa.

    Dessa forma, antes de contratar uma empresa terceirizada, é importante solicitar referências e informações a outros condomínios ou instituições para as quais a empresa presta serviços, verificar se a empresa está legalmente constituída e em pleno funcionamento, além de checar se os funcionários terceirizados possuem as habilitações técnicas necessárias para as funções a serem desempenhadas no condomínio.

    Redação O POVO Online

    Fonte: O Povo

    Como lidar com a oposição no Condomínio

    Em qualquer condomínio, o síndico deve saber que frequentemente suas atitudes e ações vão gerar discordâncias, muitas vezes oriundas de um grupo de “oposição” à sua gestão.

    Essas discordâncias acontecem mesmo em gestões eficientes, e podem ter naturezas diversas: a incompreensão sobre os motivos das atitudes do corpo diretivo, a luta pelo poder interno, antipatias pessoais, ou mesmo uma real insatisfação com dados objetivos da gestão.

    Confira abaixo algumas dicas para administrar com a maior harmonia possível, neutralizando confrontos e mal-entendidos, e defendendo-se de agressões e perseguições.

    Comunique-se

    • O mais sensato é realizar uma gestão que se comunique bem, que transmita para todos os moradores os problemas, os impasses, as soluções tomadas e os devidos resultados, a fim de que sua administração seja marcada pela transparência.
    • Além das medidas mais usadas, como ter quadros de avisos em áreas comuns e enviar o balancete mensal das contas, aconselha-se realizar assembleias freqüentes e ter um meio de comunicação oficial, como jornal ou blog do condomínio.

    Divida responsabilidades

    • Um dos problemas enfrentados pelos síndicos é a centralização de decisões e idéias. Isso freqüentemente gera desconfiança nos demais condôminos. É mais produtivo socializar as decisões para que todos, mesmo que não colaborem efetivamente, sintam-se integrados ao condomínio. Reuniões freqüentes com conselheiros e com a assembleia são as ocasiões mais adequadas a isso.
    • O ideal é que os conselhos consultivo e fiscal participem efetivamente do seu mandato, com reuniões periódicas, deixando claro que cada um tem uma função e que precisa exercê-la.
    • Outra boa idéias é estimular a criação de comissões de condôminos para ajudar em tarefas específicas, como obras, atividades de lazer e culturais e outras.

    Não revide

    • Uma postura neutra e equilibrada colabora para evitar aborrecimentos, e até mesmo boatos a respeito do temperamento do síndico/administrador do condomínio.
    • Não é conveniente revidar implicâncias, acusações, alimentar discussões ou espalhar “contra-boatos”.
    • Sempre que necessário, esclareça situações através de comunicações coletivas.
    • Quando o caso é grave, configurando calúnia ou danos morais, ou mesmo quanto a ameaças ou agressões efetivadas, é melhor fazer um boletim de ocorrência a fim de se resguardar, ou até ingressar com ação judicial. Mostre-se firme e disposto a acabar com este tipo de atitude – revidar na mesma moeda seria justamente alimentar condutas agressivas e anti-sociais.
    • Confira jurisprudência sobre calúnias e danos morais em condomínios.
    • E é claro, não deixe de prestar os serviços rotineiros mesmo aos condôminos que o perseguem.

    Ampare-se em documentos

    • Não apenas para prestar contas sempre que necessário à assembleia, mas também para defender-se de acusações feitas sobre a administração e contabilidade do condomínio, tenha sempre à mão planilhas, recibos e notas fiscais para disponibilizar a qualquer morador.
    • Ou seja, é preciso que tudo esteja organizado, além de correto.

    Depoimentos

    “Sou Síndico há mais de 10 anos, faço uma gestão transparente, procuro ser justo com todos os condôminos, em meu prédio não temos aumento há mais de três anos. Mesmo assim, tenho os chamados ‘opositores’, desabafa o síndico Wagner Pradela. Para ele, todos os condomínios têm o mesmo problema, “quando o síndico é bom e mostra seus resultados, sempre incomoda alguém, principalmente à oposição”.

    Um exemplo de gestão transparente e democrática é dada por Pedro Ivo, da administradora CWR. Em um condomínio onde atua, mais de 60% das unidades pertencem a uma mesma família, que estava tomando decisões com interesses particulares, colocando em risco a segurança e o bem estar dos moradores.

    “Queriam até mesmo rescindir o contrato de síndico, que tinha sido eleito em outra ocasião”, conta Ivo. Uma simples conversa direta ajudou a dar outra direção à gestão: “Convocamos uma reunião, deixamos claro o nosso interesse em zelar pela segurança dos moradores, e conversamos com os proprietários sobre as decisões tomadas, que estavam sendo prejudiciais ao condomínio. Depois disso, o problema foi resolvido”.

    Para evitar “perseguições” e ter uma gestão harmônica, Conrado Garcia, diretor da administradora Perfil, aconselha: “máxima transparência na administração, agir sempre após consultar seus conselheiros, e não titubear na hora de uma ação judicial”.

    Fonte: Pedro Ivo Lima Souza – Depto. Financeiro – CWR Consultoria e Administração; Wagner Pradela – Síndico profissional; Conrado Garcia – Diretor da Perfil Soluções para Condomínios; Dr. Antonio Joerto Fonseca – Advogado

    Contratação de mão de obra terceirizada é tendência em condomínios

    A partir dos anos 2000, os condomínios em Fortaleza passaram a investir mais significativamente em mão de obra terceirizada, principalmente, para as funções de porteiros, zeladores, rondistas e administradores, segundo apontam os profissionais do mercado. O aumento da procura se deve principalmente a comodidade e tranquilidade de não ter preocupações e problemas com as situações que a contratação própria ocasiona, além da garantia de qualidade do serviço.

    Segundo Raphael Mota, sócio-diretor do Grupo Gestart, da qual faz parte a Única, empresa especializada em mão de obra terceirizada para condomínios, 78% dos clientes que entram no registro de prospecção do Grupo optam pela mão de obra terceirizada. “Temos notado também que os empreendimentos recém-entregues, em sua grande maioria, já têm optado pela contratação de empresas de terceirização desde sua fundação e que muitos condomínios que possuem mão de obra própria estão migrando para a modalidade de terceirização por conta de todos os benefícios já mencionados”, acrescenta.

    Dentre os benefícios da terceirização da mão de obra em condomínios, ele destaca ainda a comodidade de ter ao seu alcance uma equipe operacional para treinamento, supervisão, substituições, acompanhamento e definição de rotinas de trabalho, redução de problemas jurídicos relacionados aos funcionários e, além disso, controle de verbas trabalhistas para custeio de férias, 13° salário, rescisões, etc.

    No que diz respeito à qualidade dos serviços prestados, de acordo com Raphael, quando a contratação é feita por intermédio de uma empresa terceirizada, a mesma estabelece alguns parâmetros para que o funcionário seja contratado.

    Custos

    Conforme dados apurados pelo Grupo Gestart, em condomínios verticais as despesas com mão de obra consomem em torno de 50% do total de custos. Em condomínios horizontais este número sobe ainda mais, chegando a responder por 60% a 70% das despesas totais do empreendimento.

    Diante desse cenário, apesar de os custos serem, em média, de 15 a 20% maiores do que na contratação de mão de obra própria, pois a Convenção Coletiva de Trabalho que regulamenta as empresas terceirizadoras de mão de obra estabelece salários e benefícios superiores em relação aos estipulados na Convenção Coletiva de Trabalho que rege a relação de trabalho direta entre condomínios e seus funcionários, essa opção ainda pode ser muito interessante.

    Afinal, quando avaliado o absenteísmo e a substituição de pessoal, esta diferença diminui. “Quando se contrata uma empresa terceirizada para prestar os serviços de mão de obra nos condomínios, os problemas com substituições em casos de faltas, licenças e afastamentos diversos passam a ser de responsabilidade da prestadora dos serviços, pois, nestes casos, a terceirizada deve providenciar o substituto, assim como definir e supervisionar as rotinas de trabalhos dos colaboradores, que caso não sejam devidamente acompanhadas podem gerar transtornos aos condôminos”, lembra Raphael.

    Nessas situações, a prestadora dos serviços também assume a previsão e controle de verbas trabalhistas como férias, 13° salário, rescisões e outros, que, muitas vezes, pelas demandas do condomínio, acabam sendo incorporadas ao orçamento ordinário e no momento que são necessárias o condomínio não possui recursos para custeá-las.

    Cuidados

    Apesar de um dos principais motivos para os condomínios terceirizarem a mão de obra ser não ter que se responsabilizar com tributos e direitos trabalhistas, é importante salientar que, caso a empresa fique inadimplente com as obrigações com os empregados, segundo a legislação trabalhista, o condomínio é considerado responsável solidário. Por essa razão, a administração do condomínio deve sempre procurar empresas idôneas, com experiência de mercado e também buscar sempre referências comerciais das mesmas para que assim reduza o risco de responder em caso de alguma omissão por parte da empresa.

    Dessa forma, antes de contratar uma empresa terceirizada, é importante solicitar referências e informações a outros condomínios ou instituições para as quais a empresa presta serviços, verificar se a empresa está legalmente constituída e em pleno funcionamento, além de checar se os funcionários terceirizados possuem as habilitações técnicas necessárias para as funções a serem desempenhadas no condomínio.

    Redação O POVO Online

    Fonte: O Povo

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    Assessoria Técnica para manutenção e prevenção (inspeções nas instalações prediais, áreas externas e demais dependências do condomínio)

    Slide 4

    Disponibilizamos recursos digitais para acompanhamento e monitoramento online do condomínio

    Slide 3

    Toda a administração do condomínio é feita por uma equipe de profissionais integrada, pronta para atender as necessidades do condomínio