Home office: a hora de identificar gaps pessoais e na organização

O home office sempre foi uma reivindicação de muitos profissionais brasileiros. Então, é muito provável que, ao término da pandemia, grande parte das empresas que aderiram ao trabalho remoto e constataram os benefícios dessa forma de trabalhar, incorpore a flexibilidade ao pacote de atração e retenção dos talentos. Particularmente, vejo com bons olhos essa evolução no mercado de trabalho e quebras de paradigmas. Porém, creio que seja importante que cada um dos envolvidos prepare-se adequadamente para o aumento da frequência desse distanciamento físico.

Gestão e áreas de TI e SI precisam de atenção

Com a equipe trabalhando de forma distribuída, cresce a necessidade de treinamento e conscientização da liderança quanto aos riscos e oportunidades da gestão remota. Além disso, com base também em informações das áreas de negócio, é o momento de reavaliar todas as estratégias de tecnologia e segurança da informação, incluindo o dimensionamento e a qualificação das equipes, a infraestrutura de TI, a adoção a soluções de cloud computing, a segurança dos dados corporativos, de negócios e de terceiros e a necessidade de inserir a Transformação Digital em produtos e serviços para otimizar a experiência do cliente e potencializar o negócio.

Os profissionais devem acompanhar as demandas do mercado

Todas as iniciativas da área de tecnologia que visam a adequação da empresa às necessidades da operação durante o distanciamento social, tem feito crescer a demanda por analistas de infraestrutura, especialistas em cloud computing, desenvolvedores, especialista em segurança da informação e CIO ou IT Manager. Porém, independentemente da área de atuação do profissional, esse é o momento de desenvolver ou aperfeiçoar habilidades que estão no radar dos líderes. Entre elas estão: senso de dono, entendendo que mais do que garantir o próprio emprego, você precisa ajudar a empresa a prosperar; orientação por resultados, habilidade caracterizada pela capacidade de cumprir as metas e/ ou superar expectativas; organização para que o seu líder direto não tenha a necessidade de avaliar com uma lupa cada dia de trabalho, o famoso microgerenciamento; comunicação para entender as demandas e ser compreendido de maneira adequada; e flexibilidade, com capacidade para se adaptar às mudanças dessa nossa nova realidade de trabalho que ainda está sendo estabelecida, com empatia e disposição para aprender.

O cenário que estamos vivendo é novo para todos, tanto empregador quanto empregado, mas precisamos acreditar que somos capazes de superar esse desafio. Assim como nos ensina a biografia de ídolos do esporte, como Usain Bolt e André Agassi, o preparo, a dedicação e a prática levam ao aperfeiçoamento e à perfeição. Só é preciso dedicação e humildade para aprender. Pode ser difícil, mas não impossível.

Aqui neste Blog, você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half 

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